Post cult: Vampiras 2012
Olá queridos (e provavelmente inexistentes) leitores!!
Mais uma vez esqueci por anos este blog, mas estou de volta. Agora atacando no mundo cult sem nenhuma conhecimento formal, mas o que eu vi de interessante no filme. Não vou entrar em estudos profundo e filosóficos, até porque sou engenheiro e minha filosofia vai até onde enxergo o meu umbigo.
Contudo, Vampiras me chamou a atenção por tocar em um assunto que pesquisei um pouco na faculdade e li em Pierre Levy. A tecnologia como motor de mudanças de paradigmas sociais, minha ênfase sempre ficou nas redes sociais. Bem segue análise do filme sobre esta ótica
Superficialmente o filme pode ser desinteressante, mas se o espectador assistir com um segundo olhar pode mudar de opinião rapidamente. A trama se desenrola em clima de comédia sobre duas vampiras Goody e Stacy, uma mestra e a paixão de Stacy por um humano (que é filho de um caça vampiro). Falando em camadas, a primeira sendo a trama principal não traz nada digno de nota, apesar de tirar algumas gargalhadas e fazer várias referências à filmes clássicos de terror. Porém a segunda tem grande impacto. Goody nasceu no século 19, enquanto Stacy é da década de 90 no século 20. Goody esconde este fato de Stacy para que a segunda se sinta mais a vontade. Devido esta diferença temporal e a necessidade de sempre estar acompanhando a tecnologia da época, Goody se sente incomodada e em vários pontos do filme discute sobre como as coisas eram feitas antigamente e como é nos dias atuais. E suma é uma crítica social sobre a virtualização da vida moderna e a constante perda de contato pessoal, baseado no fato de que quanto mais utilizamos a tecnologia pra estarmos próximos dos outros nos ilhamos em pequenos mundos e deixamos de ter contato físico (e consequentemente mais íntimo) com as pessoas a nossa volta. Isso fornece um plano de fundo para discussão das redes sociais e seus vícios ( em várias cenas é possível ver pessoas no fundo usando o celular em situações inusitadas). O roteiro, inteligentemente, convida ao espectador analisar esta segunda camada. Stacy faz faculdade de artes (onde conhece seu namorado na disciplina de cinema), e quando ocorrem cenas de estudo ela está sempre analisando os simbolismos.
Mais uma vez esqueci por anos este blog, mas estou de volta. Agora atacando no mundo cult sem nenhuma conhecimento formal, mas o que eu vi de interessante no filme. Não vou entrar em estudos profundo e filosóficos, até porque sou engenheiro e minha filosofia vai até onde enxergo o meu umbigo.
Contudo, Vampiras me chamou a atenção por tocar em um assunto que pesquisei um pouco na faculdade e li em Pierre Levy. A tecnologia como motor de mudanças de paradigmas sociais, minha ênfase sempre ficou nas redes sociais. Bem segue análise do filme sobre esta ótica
Superficialmente o filme pode ser desinteressante, mas se o espectador assistir com um segundo olhar pode mudar de opinião rapidamente. A trama se desenrola em clima de comédia sobre duas vampiras Goody e Stacy, uma mestra e a paixão de Stacy por um humano (que é filho de um caça vampiro). Falando em camadas, a primeira sendo a trama principal não traz nada digno de nota, apesar de tirar algumas gargalhadas e fazer várias referências à filmes clássicos de terror. Porém a segunda tem grande impacto. Goody nasceu no século 19, enquanto Stacy é da década de 90 no século 20. Goody esconde este fato de Stacy para que a segunda se sinta mais a vontade. Devido esta diferença temporal e a necessidade de sempre estar acompanhando a tecnologia da época, Goody se sente incomodada e em vários pontos do filme discute sobre como as coisas eram feitas antigamente e como é nos dias atuais. E suma é uma crítica social sobre a virtualização da vida moderna e a constante perda de contato pessoal, baseado no fato de que quanto mais utilizamos a tecnologia pra estarmos próximos dos outros nos ilhamos em pequenos mundos e deixamos de ter contato físico (e consequentemente mais íntimo) com as pessoas a nossa volta. Isso fornece um plano de fundo para discussão das redes sociais e seus vícios ( em várias cenas é possível ver pessoas no fundo usando o celular em situações inusitadas). O roteiro, inteligentemente, convida ao espectador analisar esta segunda camada. Stacy faz faculdade de artes (onde conhece seu namorado na disciplina de cinema), e quando ocorrem cenas de estudo ela está sempre analisando os simbolismos.
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