quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Senta que lá vem história!

Opa! Beleza?

Hoje é quarta-feira de cinzas! O carnaval se foi, a maior parte da galera está curtindo a ressaca e algumas pessoas não vão comer carne... e também hoje começamos a quaresma! Período de 40 dias que antecede a páscoa, é nesta data em que alguma religiões se praticam abstinências, mas também ocorre nesta época, segundo a lenda, que seres estranhos ganham força e saem por ai para aterrorizar a população! Muahahahahaha!

Do que estou falando? Ah! Fala sério! To falando de: saci, cuca, assombração, mula sem cabeça e outros seres bizarros da nossa cultura, essa turma ai faz parte do folclore brasileiro.

São historinhas antigas, umas que tem fundo de verdade e outras, só historinhas inventadas mesmo. Quem nunca teve em sua vizinhança uma casa que a molecada dizia ser assombrada por um fantasma?

Pelo menos na minha cidade, que era pequena, tinha. Era uma casa de pé direito baixo e feita de adobo (feita com tijolos de barro e estrume de vaca, a própria lama era utilizada como argamassa), janelas e portas feitas a mão, o telado quase metade tinha se quebrado de tão velho, o chão não tinha nem contra-piso era terra batida mesmo. A casa tinha 3 cômodos:quarto, sala e cozinha. A casinha (ou fossa séptica pra quem ficar na dúvida) era do lado de fora no meio de uma mata atlântica praticamente. A cozinha era estreita e tinha um fogão de lenha e uma mesa feita de pedra, o quarto era quadrado com um quadro pendurada na parede, mas era impossível saber que foto era e finalmente na sala, onde o telhado tinha desabado, havia uma árvore quase da altura da parede, toda contorcida para, acho eu, conseguir ficar ao sol o maior tempo possível.

Você pode estar falando: AH! Que isso! É só uma casa velha! O que faz as pessoas acharem que era assombrada...

Pros adultos nada, mas pensa bem: você moleque e os vizinhos sempre falando de barulhos estranhos dentro da casa, e ainda por cima cresce uma árvore toda feiosa bem aonde a última moradora (uma velhinha louca) tinha se enforcado? È de meter medo em qualquer criança!

A casa não está mais lá, foi demolida. Só sobraram agora os outros membros do folclore brasileiro pra me assustar.

Mas já que agora que estou mais crescidinho não vai ser tão fácil mais. Mas ainda existem os meus sobrinhos e os moleques da vizinhança!

Então vamos lá ver o que temos pra dar um trote na criançada e deixá-los sem sono!


Ow! Esqueci! Tem um bônus ainda!

O mais legal de tudo é que o folclore não é apenas historinhas mas também: música, comidas e vestimentas. Alem de poder dar uma zoada com a turma vai ficar sabendo mais sobre o nosso belo país!

Então vamos ao que interessa: fontes!

FOLCLORE BRASILEIRO
Coleção: ALMANAQUE DO SITIO
Tradutor: GIANNELLA JR., FULVIO
Autor: LOBATO, MONTEIRO
Editora: GLOBO
Sinopse
No novo livro da 'Coleção Almanaque Sítio do Picapau Amarelo', os personagens de Monteiro Lobato falam com linguagem leve e divertida sobre as lendas, danças, festas, músicas, comidas e outras manifestações culturais que formam o folclore brasileiro! O almanaque traz ainda fotos e muitas ilustrações e ensina a fazer brinquedos relacionados ao tema com material reciclável. Há também um glossário chamado de De A a Z, que explica as palavras e expressões usadas no livro.

COISAS DO FOLCLORE
Autor: ALBISSU, NELSON
Editora: CORTEZ
Sinopse:
O autor fez uma coletânea de contos, lendas, adivinhas, parlendas, trava-línguas, dança, e brincadeiras sobre o folclore nacional.



Agora um livro um pouco mais sério mas completo:

ARMAZEM DO FOLCLORE
Autor: AZEVEDO, RICARDO
Editora: ATICA

Sinopse
'Riquíssimo depósito de conhecimento humano a respeito da vida e do mundo...', assim Ricardo Azevedo resume o universo de contos, ditados, quadras, brincadeiras com palavras, adivinhas e outras manifestações da cultura do povo brasileiro, a fonte e a raiz de todos os textos do 'Armazém do Folclore'. Com linguagem transparente e iconografia de rara beleza, este livro dá continuidade ao trabalho de pesquisa que Ricardo vem desenvolvendo desde 1986 e que culminou com o sucesso da obra Meu livro de folclore.

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