quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Trilogia O Hobbit e trilogia Senhor dos Anéis...POR QUEEEEEE?!





a turminha de O Hobbit
Há a algum tempo um papo meio revoltado entre os fãs de Tolkien sobre haver três filmes para "O hobbit" que é somente um volume e também três para "Senhor dos Anéis" que são três.

A reclamação é que se um livro (O hobbit) rendeu três filmes, por que o "Senhor dos Anéis" que são três livros tem somente três?

Ora, pequeno padawan, a resposta pode ser mais complexa do que imaginamos.

O livro o Hobbit não tem conteúdo suficiente para três filmes, isso é verdade. Aí os mais céticos falam "Viu! Eles querem forçar três filmes pra dar mais dinheiro!!!". Isso é verdade, mas em partes. O que Peter está fazendo é usando o Hobbit como um prelúdio do filme Senhor dos Anéis. Quem leu o livro sabe que aquela reunião entre Galadriel, Gandalf e Saruman sobre o possível reaparecimento do Senhor do escuro nunca existiu. O mago marrom aparece de relance e não tem toda aquela informação sobre os nazgull. Partes do filme foram retirados do Silmarillion para explicar um pouco mais sobre o mundo Tolkien.

Podem ter certeza de que os próximos dois filmes serão recheados com mais informações sobre coisas da terra média. Saberemos mais sobre o mundo tolkien nestes filmes do que nos é apresentado no livro.

Agora a pergunta: "Então porque o Senhor dos anéis foram três filmes, tinha material para mais de um filme por livro.".

O "um anel" ( eu quero um pra mim!)
Eu respondo: "Sim e não". Um filme tem de ser dinâmico, e sacrifícios têm de ser feitos. Um exemplo disso foi o corte de cenas de viagem na trilogia. As versões do cinema não tinham as cenas de Frodo e Sam na viagem para Bri, antes de encontrarem com Mery e Pippin... nem a passagem dos hobbits em companhia de Aragorn pelos pântanos. Estas cenas apareceram dez anos depois com a versão estendida da trilogia. Assim fazer um filme totalmente fiel a um livro que descreve com detalhes viagens seria tedioso, oneroso e demorado. Existem ainda personagens que simplesmente não se encaixam nas tramas, Tom Bombadil é um exemplo disso, eu particulamente gostei dele não ter aparecido. Também há cenas que ficam bem em livros mas não tão excitantes em filmes. Além do mais algumas tramas acabam tendo mais ênfase em um filme do que no livro por causa da época em que é lançado.

O que poucas pessoas sabem é que na época da definição dos filmes do Senhor dos anéis a Warner queria que tudo fosse somente um filme. Peter Jackson foi categórico quanto a isso alegando que não era possível criar somente um filme, deveria ser no mínimo três. Para quem não sabe esta declaração é do próprio diretor e está nos apêndices da versão estendida (são 12 horas de material extra e não me lembro exatamente aonde está isso, divirta-se procurando... vai valer a pena, sério). Pense e responda: se houvesse feito só um filme? Talvez seria necessário um reboot pra consertar a burrice, como foi feito com outros títulos, e acabar com toda a graça da história

Outro detalhe é que a trilogia foi gravada numa tacada só (coisa que o Peter disse nunca mais fazer) e não havia como saber o quanto os filmes fariam sucesso. Se a Warner tivesse previsto o sucesso que foi, poderia haver uns 6 filmes de Senhor dos Anéis.

Então vamos aproveitar que O hobbit será uma trilogia e ver tudo o que Tolkien tem a nos oferecer! E quem sabe um filme sobre Os filhos de Húrin? (Esquece Silmarillion e Contos Inacabados, ia virar uma salada mista  com vinagre vencido)

O mundo Tolkien é vasto e não precisamos nos preocupar com quantidade de filmes!

Os Anões

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Quadrinhos na internet



Caramelo, personagem do blog
bichinhos de jardim
Quando pequeno, pegava o jornal do dia e ia direto na sessão de quadrinhos.Lia Calvin, Frank e Enerst, Radical Chick, Turma da Mônica e muitos outros. Era praticamente um ritual. E pra falar a verdade, ainda sou assim até hoje. Primeiro os quadrinhos, depois, se der tempo, as outras notícias.

E com a internet essa arte ganhou um novo espaço. Os blogs vieram e deram a chance a artistas talentosos e desconhecidos mostrarem o seu talento. Assim nasceu os Webcomics, quadrinhos na internet.

O mundo Webcomic é como um universo onde cada site é um planeta diferente, e seus habitantes são os personagens, seus deuses os autores.



O Brasil têm excelentes cartunistas, como humor irreverente e inteligente. Diferenciado do que vemos nos jornais e revistas.

Coala do site mentirinhas.com.br e
sua maldita segunda-feira
Não são nomes conhecidos pelo público em geral, mas om talento de deixar qualquer um de queixo caído.

Os webcomics atingiram um nível impressionante no nosso país. Hoje temos até webcomics temáticos como o vida de programador e o vida de suporte voltados ao pessoal de TI. Outros conseguem ser engraçados com temas mais delicados como o um sábado qualquer, fazendo piadas com personagens bíblicos. Há tantos webcomics interessantes que ficaria horas falando deles por aqui.

Esses blogueiros oferecem um conteúdo diferente do que vemos por aí. Ler tirinhas é uma distração rápida para os dias corridos de temos. Aproveite e tire um tempinho para rir!

Vou colocar aqui uma pequena lista de uns webcomics que acho interessante:

gi e kim, os bem casados (piadas sobre a vida a dois)
Will Tirano (piadas inteligentes e boas sacadas)
Clube do Pança (excelente cartunista, fazia tirinhas pra Caverna de Jedi que em matava de rir)
Magias e barbaridades (projeto em suspensão do genial Fabio Conte, é a história de 3 amigos em uma idade média diferente, humor sem igual com um roteiro muito bem trabalhado, uma pena...)

Daqui pra frente é só ir procurando que acharão outros melhores ainda! Boa leitura! Só não faça isso:
do http://www.lobolimao.com.br


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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Novo Trailer de Tomb Raider



Agora aguenta Lara!
De carne e osso. Essa é a nova proposta para o novo jogo Tomb Raider. Para quem conhece o jogo sabe que isso é uma inovação ousada e necessária. Desde o seu lançamento em 1996 Lara Croft, a inglesa mais desejada dos jogos, era quase indestrutível. Ela era capaz de acrobacias impressionantes e coisas mais extraordinárias e nem mesmo despentear o cabelo. Quem jogou a série deve se lembrar do primeiro game onde para cair exatamente em um buraco com água cercado por lava a personagem tinha que mergulhar de "ponta" para acertar o alvo (de todos os games a cena mais forçada de todas - na qual você quem controla  a personagem).

Só que o game foi perdendo espaço com o passar dos anos e com as evoluções dos games Lara foi perdendo espaço no coração dos fãs. Até mesmo antes de ir para o consoles de 128 bits Tomb Raider já tinha perdido o seu charme.

Mas agora as coisas mudaram. Lara é uma pessoa normal, que se machuca, cansa e sofre. Está mais humana. E não para por aí. Suas aventuras se tornaram mais cruéis. Como ela não é mais "super" seus oponentes são mais difíceis e a aventura mais perigosa. Nossa heroína vai sofrer para sobreviver!

E para dar água na boca dos fãs (eu incluso) acabou de sair do forno o novo trailer do game. Aqui temos uma boa noção do que Lara vai ter que encarar. E vou te falar, vai ser animal!

Dá um olhada:


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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A polêmica entre livros digitais e impressas-parte dois

OS IMPRESSOS


Esse aqui é artesanal
Um livro impresso é a forma mais antiga de passagem de conhecimento. Tanto é que sempre que há um personagem inteligente em algum veículo de mídia o livro está la ao seu lado (normalmente uma pilha bem grande). Ele é o símbolo da construção da intelectualidade.
Ler um livro impresso é como degustar um vinho, ter algo de concreto nas mãos transmite intimidade. Você pode sentir o seu cheiro, as nuances das páginas e capas, as páginas contra a luz, novos padrões que se formam em cada página de papel. Ler uma história em um livro destes é praticamente estar ao lado do autor. Hoje os livros não têm mais a forma padrão de antigamente: Capa de couro liso com título e autor na lombada. Hoje eles são mais incrementados, a capa traz a essência do mesmo. O toque ao altos relevos aumenta a sensação de novos horizontes e trás mais realismo ao que vai ler. Tudo isso aguça a imaginação da pessoa que lê. Nossa imaginação é aguçada não somente pelo que lemos, mas também pelo que sentimos. Livros impressos trazem esta característica. Ele permite ser explorado por inteiro de uma forma muito sensitiva. Além do mais, não há coisa mais bela que uma biblioteca ( ainda mais quem decide ter a mesma em casa).

A biblioteca é um local sagrado para o leitor, é um local onde os livros que o rodeiam instigam a sua imaginação, lhe dá liberdade de pensamento e conforto de espírito. Um verdadeiro spa.

Um livro pode durar centenas de anos, quando bem cuidado (ou não) vai durar mais que você. É também um investimento. Depois de lido, se você cansar ou mesmo não acha que vai lê-lo, pode vendê-lo, o que é um retorno ao investimento. Se ele for muito antigo e entrar no ramo dos raros, vai dar até lucro. Tem um livro que eu adoraria ter, porém é raro e o valor mais barato que encontrei foi do de R$540,00 sem as taxas de frete, e olha que ele é dos anos 70.

Não precisa de eletricidade para funcionar, e não são alvos de roubos. Eu já fiz este testes muitas vezes. Usei os  livros "Anjos e Demônios" de Dan Brown (R$40,00); "Banco de Dados: projetos e implementação"do Felipe Neri Rodrigues Machado (R$120,00- preço camarada); "Linux: A bíblia" do Chistopher Negus (R$120,00) e o box da coleção  "O tempo e o vento" do Érico Veríssimo (R$350,00). Deixava-os nas mesas de restaurantes, shoppings, lojas e bares; simplesmente não houve roubo de nenhum deles. O máximo que aconteceu uma vez foi de um casal sentar na mesa e querer jogar o livro no lixo... Já cheguei a esquecer livros (isso não foi um teste, esqueci  mesmo). Fui buscar três dias depois e os livros estavam lá, o dono da loja as vezes até guardava até achar o dono.

Mas os livros impressos também tem seus problemas.

O primeiro, e maior de todos apesar de ter ligação com a beleza de se ter uma biblioteca, é o espaço que ele ocupa, . Existem livros de todos os formatos, mas algumas pessoas simplesmente não tem espaço para todos os livros que querem ler. O seu peso pode ser outro problema. Os livros didáticos que o digam. O livro Engenharia de Software: Fundamentos, Métodos e Padrões de Wilson de Pádua Paula Fulho é um livro de 1200 páginas em papel A4 que pesa, somente, 3 Kg! É um livro excelente e literatura obrigatória para quem gerencia projetos de software, pelo seu tamanho é muito confortável de ler, mas carregar isso pra cima e pra baixo, meu/minha amigo(a)... Imagine a necessidade de carregar quatro ou cinco livros desse para um TCC ( o que é muito normal).

Livros devem ser cuidados para que se mantenham jovens. O procedimento é simples e rápido, somente  dar uma rápida folheada e permitir que o ar entre e o livro respire,pelo menos uma vez a cada três meses. Porém algumas pessoas não fazem isso, ou por não terem tempo ou por simplesmente não saberem disso, e faz com que o livro acumule poeira... coitada da pessoa com rinite. Eu adoro cheiro de sebos e livrarias. O cheiro de livro antigo, do couro e tudo mais é um maná para minhas narinas, mas minha esposa quase tem um ataque quando entra nesses lugares. Se a pessoa não tomar estes cuidados pode arrumar um problemão.

E há também o famoso vilão: o preço. Preço é uma coisa muito relativa, mas não vou discutir isso. Na realidade hoje o preço do livro impresso é muito comparado ao ebook. Os ebooks tem uma vantagem de não gastar com frete, armazenamento e gastos com gráficas; somente há o gasto com a manutenção do servidor onde fica armazenado. Em alguns casos não vi diferença muito grande de preços entre os dois, porém não é o que a maioria vem achando.

A conclusão:


"Tanto faz". Eu não disse que voltaria a essa resposta?


A leitura aguça a imaginação, torna a pessoa mais crítica e forma opinião. Garante a formação intelectual cada vez mais escassa frente a automação da vida. É um momento único da pessoa, onde ela entra em comunhão consigo e com seu universo. É capaz de trazer equilíbrio e diversão sem se sair do lugar.

Independente  do formato escolhido a leitura vai -lhe trazer o que há de melhor em você. Não adianta entrar em discussão sobre quem é melhor ou pior. Como mostrei cada um tem suas vantagens e desvantagens. Cabe a cada um escolher o formato que mais se enquadra no seu perfil.


Eu Ronan, engenheiro de computação, sou apaixonado por livros desde pequeno. Tenho tanto livros digitais, quanto impressos. E  minha preferência são pelos livros impressos. Não só pelos fatos que acima relatei (claro que tive que arcar com os defeitos- aquele livro de 3 kg já caiu em cima de mim e não foi legal) mas também pela minha paixão e prazer pelos livros. Eles me fazem lembrar de épocas das quais valem a pena ser lembradas e locais de aonde nunca quis sair. E não tem sensação melhor do que você abrir um livro (ainda mais os mais grossos) e ver a cara das pessoas ao dizer "To precisando ler, é muito importante..."

Um outro tema a discutir, quem sabe?

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A polêmica entre livros digitais e impressas- parte um


"TANTO FAZ"

Digital ou não digital, eis a questão
Quando as pessoas descobrem que sou aficionado por leitura, a maioria acaba me perguntando (depois das perguntas padrões) qual é a  minha opinião sobre livros digitais. A minha resposta é sempre a mesma: "Tanto faz". Admito que é uma resposta idiota, mas na realidade só me esquivo de um tema complexo, cheio de entrelinhas e meandros. Hoje, porém,  decidi por no papel (ou tela...) a minha opinião sobre este tema que vem aterrorizando editoras e escritores, despertando dúvidas, dividindo opiniões e tudo mais.
 resposta realmente é "tanto faz" porque, na realidade, os dois são formas de leitura, porém com diferenças entre si. Da mesma forma que roupas são escolhidas pela ocasião o livro digital e impresso são escolhidos de acordo com a necessidade do leitor. Daqui para frente vou falar um pouco dos dois para dar uma visão geral do que acho de cada um, falando dos prós e contras; vai ser extenso, mas não há como um assunto deste não ser.

Se você se cansar de ler, não se preocupe, volte mais tarde. Estaremos aqui te esperando, como qualquer livro que você tenha em casa.

O DIGITAL

Não é bem assim, você sabe..

Tudo muda e se aperfeiçoa, o mesmo aconteceu com os livros. No inicio escritores  eram artistas que desenhavam nas paredes, depois escreviam em papiro e então vieram os livros, eles mesmo modificaram-se com o tempo. Surgiram várias facetas da literatura e hoje temos livros falando de tudo, desde uma análise profunda e mística sobre como a matéria se comporta, até uma história simples sobre uma menina que achou um buraco e ao entrar nele foi para outro mundo. O livro digital é a evolução natural do livro impresso na nossa era tecnológica, onde queremos ter tudo acessível rápida e facilmente. Com o livro digital você pode carregar Alexandria no seu bolso. Pode achar o livro que deseja em apenas alguns cliques, uma citação somente com uma busca. O peso é mínimo e o acesso rápido! Além de tudo, são mais baratos que o livro impresso! E sustentáveis, não precisa derrubar árvores!

Contudo para os editores, escritores e afins o assunto ebook é uma coisa difícil de aceitar. Um verdadeiro bicho papão. A explicação para isso é simples: tudo que vira dado digital é de difícil controle na rede, então um livro digital pode ser pirateado sem muitos problemas. Esse tipo de comércio ilegal é comum e vastamente utilizado. Assim por mais famoso que um escritor fique com seu livro, por mais que ele seja comentado e adulado não há ganho monetário no processo. Não sei se você sabe, mas escritores também comem, bebem, se divertem e leem livros ( sem leitura não se exercita a imaginação), também as editoras sobrevivem das vendas dos livros. Os editores (caras que são pagos para melhorar um livro até a sua quase perfeição) precisam pagar as suas dívidas. Como é possível manter toda esta estrutura se não há patrocínio? Claro que você pode argumentar o preço de livros, que são caros e tudo mais (se pagar por tudo que se quer ter acesso não há como fazer isso e blá blá blá). Há uma boa explicação para preços de livros, que envolve toda um desenvolvimento sobre vários aspectos, talvez eu fale sobre isso outro dia. Pense nisso: "Se meu escritor favorito não ganhar dinheiro com sua obra o que ele irá fazer? E como eu vou ficar nisso? ".

E-books tem outros problemas indiretos, é relativo ao dispositivo de leitura. Atualmente o livro digital só pode ser lido pelo programa para o qual ele foi disponibilizado. Por mais que haja programas de decodificação haverá sempre a sombra da "saída de linha", da "descontinuidade" de uma tecnologia. Poderá ocorrer que o formato do arquivo digital não esteja mais disponível daqui a alguns anos e seu e-book vai virar dado que só ocupa espaço. Isso se ele não se danificar até lá. Poucas pessoas sabem disso, mas os dispositivos de armazenamentos atuais não foram feitos para guardar dados para sempre. Há uma reportagem muito interessante na revista INFO sobre o assunto.

O dispositivo de leitura (seja qual for) é um forte alvo de roubos. Hoje o foco de pequenos roubos são os dispositivos eletrônicos. São portáteis, vendem fácil e fáceis de modificar. Experimente deixa um tablet sobre a mesa de algum restaurante para ver...

Depende de eletricidade. Isso é um contrassenso da sustentabilidade. Para funcionar o dispositivo precisa de energia. E estamos passando por problemas com energia, pois a demanda sobe cada vez mais, por causa de nossa informatização, e o impacto ambiental na produção de energia é muito maior do que se pensa. Sem contar que se sua bateria acabar já era a leitura do dia.

Há o desconforto quando se lê por muito tempo na tela. Geralmente dores de cabeça e nos olhos. Você não vai ler disso muito por aí, por um motivo básico: se as pessoas souberem disso vão deixar de usar tablets e pcs para ler. Eu sou um que tem este problema em leituras prolongadas, lê-se aqui de duas ou mais horas, se você não chega a ler tanto tempo, isso não vai acontecer com você.

Na minha reles opinião e-books são ideais para revistas, jornais e livros de estudo. Quanto aos dois primeiros, na realidade são perfeitos. Uma revista ou jornal são como notícias de telejornal ou mensagem de twitter, são informações dinâmicas, que podem ou não ser úteis. Quem se assina revista ou jornal tem-se que fazer uma limpeza de vez em quando para liberar espaço, com o arquivamento digital ( e em nuvem) isso acaba. Há o detalhe de que as pessoas só se voltam para revistas e jornais antigos quando o filho tem trabalho de escola com figuras (o que está em desuso) ou está num consultório esperando. Os livros de aprendizado diz respeito aos estudantes. Livros didáticos ficam obsoletos e geralmente são pesados, e a probabilidade de serem usando novamente após o término odos estudos é pequena. Há livros que um profissional deve ter em sua biblioteca, isso é verdade, mas com certeza não são todos os que se estuda na época de sua formação. Usando ebooks nos estudos diminui-se o peso da mochila e as costas do estudante agradecem!

Se você chegou até aqui, parabéns! Teremos uma segunda parte daqui a pouco e falaremos sobre os livros impressos ( que acredito ser menor que este) e finalmente farei uma sinopse sobre as minhas análises e darei a minha tão esperada resposta, que de tão óbvia você já deve saber!

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domingo, 9 de dezembro de 2012

Fica a dica por Karime



PESSOAL KARIME É A NOSSA NOVA INTEGRANTE! ELA VAI NOS ACOMPANHAR DAQUI PRA FRENTE SEMPRE COM NOVIDADES E DICAS! APROVEITEM E BOA LEITURA!
                                                                                                             Ronan


Sessão Fica a Dica


"No inicio, o Universo foi criado. Isso irritou profundamente muitas pessoas e, no geral foi encarado como uma péssima ideia."
Guia do Mochileiro das Galáxias



Oi leitores do Cumbuca, eu sou a Karime, e vou escrever pra vocês de vez em quando sobre dicas de livros, filmes, etc etc
De começo vou falar sobre a vida, o universo e tudo mais, e os livros do Guia do Mochileiro das Galáxias do Douglas Adams.

O Guia do mochileiro das galáxias é a obra prima do Douglas Adams, dividido em 5 pequenos livros.
Quem ainda não leu, não me surpreende, afinal o homem é só a terceira espécie mais inteligente do planeta, depois dos golfinhos e dos ratos.

A leitura é leve (levemente "alucinógena"), engraçada e inteligente, contando com um grande pitada de sarcasmo, o que, particularmente muito me agrada. A 

trilogia de 5 livros é composta dos títulos "O Guia do Mochileiro das Galáxias", "O Restaurante no Fim do Universo", "A Vida, o Universo e Tudo mais", "Até 

mais, e Obrigado Pelos Peixes!" e "Praticamente Inofensiva".

O ponto de vista apresentado na narrativa sobre a criação do universo, os planetas habitados e as raças alienígenas é muito engraçado, e pelas entrelinhas deixa a gente pra pensar...

Para os que ainda não leram, evito dar spoiler por aqui, mas já adianto que a estória é sobre o fim do planeta, e sobre o que o único sobrevivente pretende 

fazer a respeito. A resposta, para início de conversa é: Não entre em pânico.
Tenha seu exemplar do Guia do Mochileiro e arranje uma toalha para pegar uma carona intergalactica. Não entendeu?? 42!! Eis a única resposta que você pode precisar.É nessa toada que vão se seguindo as aventuras de Arthur Dent.

Humor sarcástico, inteligente e maluco!!

Foi feito um filme sobre o Guia do Mochileiro, mas adianto, não ficou bom. É MUITO melhor imaginar todas as maluquices do Adams. Do meu ponto de vista não 

é possível padronizar nada do que é descrito no livro, exceto o Marvin - o robô depressivo, que pelo menos foi exatamente como eu imaginava.

Fica a dica pra quem não leu, e termino com outra fase do livro:

"Eu posso não ter ido para onde eu pretendia ir, mas eu acho que acabei terminando onde eu pretendia estar."


Bye bye

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Um novo nível de MMO

A google não pára de inovar, desta vez ela que levar os jogos MMO para um novo patamar, e para isso ela vai usar a realidade aumentada a seu favor! 

 Mas daí você me pergunta: mas como? Através do seu smartophone meu amigo ( que tenha android, claro). O jogo se chama Ingress e ele vai se valer da sua localização geográfica para realizar o jogo. 

Pegou a parada? Com seu celular em mão você vai sair por aí e jogar utilizando o mundo real como espaço de jogo! 
A história do jogo é sobre um tipo de energia invisível a olho nu a qual dois grupos com ideologias diferentes estão a procura. Eles são os Enlightened e Resistence, um acha que a energia é legal e os outros não.

A parada do jogo é que você escolhe um dos times e sai por aí procurando onde estas fontes de energia estão usando o seu aplicativo no celular. Assim que encontrar uma fonte você decide o que fazer com ela. Então imagina como vai ser quando houver mais de um jogador na sua área?

Infelizmente o jogo ainda está em fase de testes, mas você pode requisitar um convite no site e ver se é agraciado com a possibilidade de jogar antes de todos! Para isso é só entrar com o seu e-mail no site do jogo e esperar por um convite!

Dá uma olhada no vídeo:




Imagina o que teria de neguim agindo estranho pela rua!! hahaha

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Novo teaser da terceira temporada de GOT!!!

A HBO  mandou pra net o primeiro teaser da terceira temporada de Game of Thrones. Só pra deixar os fãs com água na boca!!!


Olha ele aqui em baixo:

Para quem não manja de inglês aí vai a tradu:
"A grande guerra é entre morte e vida, gelo e fogo; se perdermos, a noite nunca se encerrará"

Lindo né....

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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Trilogia da escuridão: a saga


Boas Pessoal! Desculpem pelo sumiço, mas estamos de volta com um especial sobre a Trilogia da Escuridão!

Primeiro Livro da saga
O autor da obra Gulhermo Del Toro criou esta trilogia que alcançou um sucesso razoável entre seus fãs e fãs de terror (nem tanto terror vá...).
Tudo começou com o primeiro livro "Noturno" (ahh agora você se localizou) onde um avião pousa em Nova Iorque com os passageiros aparentemente mortos. E para averiguar o epistemologista  Ephraim é chamado. Ao chegar ao local ele vê coisas estranhas nos mortos que não pode explicar e ainda mais quando algumas pessoas conseguiram sobreviver sem saber como. Mas uma coisa estranha acontece, os mortos voltam a vida e os sobreviventes mudam, todos sedentos por sangue, tornaram-se vampiros. Aí meu amigo começa  a bagunça. Aparece aí o Mestre, o vampiro mais cruel que já se viu. Também somos apresentados à outros personagens importantes para a trama. Também há outros conflitos que pesarão por toda a saga.

Aqui tudo muda
O segundo livro da série apresenta trata da batalha do vampiro Mestre contra as únicas pessoas que tomaram conhecimento da existência de vampiros. Mas eles contam com a ajuda de outros vampiros, os Antigos, que são vampiros mais velhos que o Mestre e querem detê-lo. Também aparece uma peça importante de todo mistério que envolve o Mestre e os Antigos. E Eph perde algo muito importante pra ele. Com o nome de "A queda" dá pra esperar que algo realmente ruim vai acontecer. O livro não é tão empolgante quanto o terceiro, mas não é de todo ruim. E tem elementos importante para o terceiro livro.





A resistência e o fim
"Noite Eterna" é o título do final da trilogia. Agora o bicho pegou. Temos uma nova ordem mundial comandada pelos vampiros, governados pelo Mestre, após um apocalipse nuclear. Eph e seus amigos após lutar muito para evitar este fim acabaram por se tornar uma espécie de grupo de resistência e faz o que pode para destruir o Mestre. Eles tem em seu poder a peça chave  para isso, porém não sabem como usá-la. E para ajudar o Mestre está obcecado pelo doutor, que por sua vez está numa espécie de depressão e anda se drogando. É um livro que se lê e não se vê esperanças para os protagonistas. É tudo tão ruim e decadente que dificilmente acredita-se que algo vá dar certo, ainda mais para o doutor...



A saga dos livros acabou ganhando uma versão em HQ pela Dark House. Escrito por David Lapham e desenhado por Mike Huddleston. Dê um pulo aqui e veja um preview dos quadrinho ( está em inglês).
HQ baseada no livro

E não parou aí o trabalho do mexicano está para virar série de Tv!! Isso mesmo! Tudo indica que o piloto será gravado no final de 2013.

O estilo de Guilhermo é um misto de terror e ação que agradou muita gente e parece que ele pretende aumentar ainda mais esta população de fãs!

Bem é isso, não deu pra falar muito senão eu acabaria dando spoiler, mas deu pra dar uma ideia! Até mais!

Fontes:
omelete

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Maortal Kombat nas telonas em 2013!

Com um orçamento de US$50 milhões a Warner confirmou para o segundo semestre de 2013 o filme baseado no jogo Mortal Kombat.


Poucos lutadores, mas muita violência
e diversão (os gráficos eram legais)
Para quem não sabe ( o que é difícil) o primeiro filme foi lançado em 1995, o que foi um filme muito legal ( na época) baseado no jogo do super nintendo (que eu joguei tanto que uma das brincadeiras era uma aposta de quem conseguia dar um gancho mais parecido com o jogo, acidentes à parte era bem legal) de 1992. O personagem principal era o Liu Kang  com a ajuda do deus dos raios Raiden (Cristopher Lambert), mas o personagem mais legal com certeza era o Scorpinon com a sua cobra que buscava os oponetes (sem maldade pessoal, se bem que se tivessem mantido a corrente seria mais interessante). Seguiram-se mais dois filmes que não foram lá estas coisas, eles caíram na maldita receita de Street Fighter o filme (com Vandame)  e ficou tudo sem sal. 
Scorpion e sua cobrinha
Depois disso, enquanto o jogo bombava a cada nova versão, outros produtos da linha Mortal Kombat definhava. Houve uma animação ridiculamente ruim e outros joguetes, mas nada mereça ser comentado aqui.

Mas, eis que  o pessoal da Machinima fez uma websérie que bombou no youtube e o pessoal da Warner resolveu reinvestir na marca novamente. Tem um trailer rolando na net, mas não sei se aquilo é real ou não...

O que importa é que em 2013 os fãs da série estarão sentadinhos confortavelmente em suas poltronas com pipocas e refri a postos para curtir o longa.

Ah! Ia me  esquecendo da trama do filme!! Um cara normal descobre os poderes mágicos de luta e agora terá que decidir se luta pelo bem ou pelo mal...espere um pouco, deixa eu processar isso...ahhh...bem...olha...assim...



Semana que vem tem feriado!

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domingo, 4 de novembro de 2012

The Hobbit: An Unexpected Journey







Banner do filme
"The Hobbit: An Unexpected Journey" é o primeiro filme da adaptação de O Hobbit de J.R.R. Tolkien, o gênio por trás de toda a mitologia da terra  média (o mundo onde se passa todas estas histórias).

capa do livro
Peter foi o responsável pelo grande sucesso da triologia Senhor dos Anéis e todos esperam o mesmo com o filme do Hobbit.Para os fãs da saga Senhor dos anéis estão ansiosos pela chegada de 14 de Dezembro, dia do lançamento do tão esperado "The Hobbit: An Unexpected Journey" de Peter Jackson.
Para quem não sabe Tolkien criou toda uma mitologia própria em torno da terra média e " Senhor dos anéis" e "O hobbit" são apenas partes desta mitologia. Infelizmente Tolkien deixou sua obra inacabada e seu filho está tentando continuar com o trabalho, mas segundo o próprio é uma tarefa muito difícil já que o pai deixou apenas fragmentos de tudo o que tinha em mente.

"O hobbit" teve uma versão animada nos anos 70 e teve toda uma conotação infantil. Um detalhe que este blogueiro não deixou de notar nesta animação (e o deixou desconfortável, mesmo pra um desenho tão antigo) é que os orcs são sapos com duas gargantas, eles não são feios, estão mais pra estranhos. Sem contar um detalhes que o estilo lembra muito Caverna do dragão (animação da mesma época).

O Hobbit Poster
Capa da animação dos anos 70
O Hobbit foi o primeiro livro lançado por Tolkien, inicialmente para crianças de até 9 anos. O sucesso foi tão grande que ele lançou " Senhor dos Anéis" e desde então virou uma febre. Muitos escritores basearam-se na mitologia de Tolkien e tentaram criar o seu próprio mundo. Nessa turma incluem-se George R.R. Martin da aclamada série "Game of throne"/"crônicas de gelo e fogo" e a série " Torre Negra" de Stephen King.


Para quem não conhece a história, Bilbo é um hobbit (uma espécie de anão, só que ainda menor) que vivia uma vida tranquila e sem problemas ( uma alegoria ao estilo de vida inglês). Um dia recebe a visita de treze anões e o mago Gandalf e estes o convidam para uma jornada pela Terra média a procura de um tesouro guardado por um dragão. Um destes anões é um nobre descendente de reis e diz que este tesouro pertence aos anões. Durante sua jornada Bilbo encontra o "um anel" ao se perder dos anões durante uma fuga na caverna e também aqui ele conhece Smeagol. Também temos contato com elfos que fizeram parte da história em "Senhor dos Anéis".
Quem acompanha toda a saga vai reconhecer que os personagens de "Senhor dos Anéis" que também participam do "The Hobbit: An Unexpected Journey" são representados pelos mesmos atores. No caso de Galdanf o próprio Peter declarou que não via outra pessoa no papel do mago que não fosse o ator Ian McKellen. Com certeza isso deixará muitos fãs mais a vontade nos cinemas.

Hoje com todos os recursos de efeitos especiais (dou graças a Deus que Peter nunca tenha usado o bullet time, como todos os filmes hoje fazem) e com o amadurecimento do público nerd com certeza " The Hobbit: An Unexpected Journey" vai ser o filme do ano!

Olha o trailer do filme:
De tirar o fôlego não é? Agora é só sentar e esperar!

Pra quem quer dar mais uma olhada de um pulo nos links abaixo:


Só pra terminar, olha a turma dos anões aeeee
Os nomes:
Nori, Fili, Dori, Bofur,  Gloin (pai de Gimli), Dwalin,  Thorin Oakenshield (centro- este é o anão nobre), Balin (o senhor -morto em senhor dos aneis- de Moria), Oin, Bombur, Bifur,  Ori e Kili 

Então até a próxima!

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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Confirmada a data de lançamento do novo livro da série Herois do Olimpo!

Capa da edição americana
Quem acompanha as aventuras de Percy Jackson não vê a hora do próximo livro da série Herois do Olimpo: A marca de Atena. A editora Intrísceca confirmou, por e-mail, que o lançamento está previsto para Maio de 2013!

Agora toda a turma de Percy e mais seus novos amigos estarão juntos para uma nova aventura! O que o destino aguarda para os nossos herois? Será que esta mistura dará certo? É o que vamos descobrir e maio! aguardem!


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sábado, 28 de abril de 2012

Primeiro dia de Flipoços: Palestra literatura motivacional

Faz séculos que não atualizo este blog, isto acontece por dois motivos: é mais fácil atualizar via facebook e também ninguém lê este blog. 

Mas enfim, como desta vez como o texto vai ser enorme, cabe fazer a cobertura pelo blog.

Hoje foi o primeiro dia de flipoços e nosso correspondente Ronan participou de quase todas as palestras do dia.
A primeira foi com Ademar Matheus Santiago, escritor cego (!!) que realizou a palestra Literatura motivacional.

Contou um pouco da sua vida e como foi começar a escrever depois de cego. apresentou seus livros o qual chama mais a atenção é o livro trequetreque, sua mamitucunha e papitucunha ( agora repita três vezes bem rápido com uma bolacha de sal na boca) que tem como principal objetivo despertar a vontade de ler nos pequeninos.

É muito interessante e motivante ver uma pessoa que apresenta uma das deficiências mais complicadas que há fazer o que ele faz.
Depois de sua palestra a frase "O escritor é o garçom da leitura" ( do próprio autor) ganha outro sentido!

Escritor e Ronan (o enviado)

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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Meu primeiro Texto!

 O local era escuro e lúgrume. Havia uma antiga árvore que a primeira vista se mostrava como um gigante prestes a atacar seus visitantes, mas ao se aproximar era possível notar que ,na realidade, eram duas árvores diferentes que se entrelaçaram, como namorados bizarros. Eram altas, cinzentas e retorcidas.
A maior estava matando a menor e era possível ver alguns liquens em seus velhos galhos nodosos.
A menor esforçava-se visivelmente para sobreviver do abraço letal no qual se encontrava.  Seus galhos projetam-se para longe do corpo formando um grande leque sombrio sobre o chão. Baixos e grossos faziam o possível, sem grande sucesso, para capturar o máximo de sol que seria possível. Porém esta tarefa tornava-se quase impossível por causa da incômoda companheira com sua copa vigorosa, alta e corpulenta.
Aos seus pés via-se uma cruz antiga e rústica formada por dois gravetos. Em um dos gravetos fora feito um furo no qual o segundo a atravessava. A madeira com que fora feita era resistente o suficiente para durar mais de um século, pois está talhado nela 1889.
A grama é regular e chega à altura dos tornozelos. Não há desnível no local. É tão plano quando o centro do Brasil. “Isso é bom” ele pensa.
Havia uma pequena casa feita de bambus e telhas pretas de bolor e ouvia-se um riacho ao fundo. “Frio e escuro, como tudo aqui provavelmente”.
Era um bom local para o que ia fazer. A despeito do frio do lugar que fazia com que nuvens aparecessem de sua boca a cada respiração, seu sangue fervia. Seus pensamentos, em contrapartida estavam serenos e centrados, somente assim era possível executar a técnica. A mente tem que estar limpa, em paz e focada. Nada fácil para quem vive no século XX,I onde paz é artigo de luxo.
O garoto ouve um farfalhar vindo da esquerda, vira-se e percebe que o som parte de trás do casal de árvores. Não é possível vê-lo, mas sabe que o é. O barulho dos passos é duro e ritmado. “Não está andando, mas sim marchando. Está usando coturnos com bico de ferro. E ainda há este raspar de couro, isso quer dizer que está de capa. Deve ter uma faca escondida ali” é a análise de nosso rapazote.
Então surge uma juba prateada contrastante a vestimenta escura e brilhante. Tal como havia pensado o homem estava de coturnos e capa. A capa é de couro, suas calças pretas e uma camisa originalmente branca, porém tão surrada que se tornara ocre. Seu corpo é firme e definido, a musculatura do peito projeta-se na camiseta a despeito de seu tamanho. Apesar do corpo atlético seu rosto entrega a sua idade. Quadrada, rigorosa e fria com uma barba branca como a neve por fazer. Cabelos longos na altura dos ombros emolduram a silhueta do velho. Dir-se-ia um roqueiro da velha guarda se não fosse o facão reluzente ao luar na mão esquerda.
_Então, vai me mostrar o que aprendeu?
Apesar da figura assustadora que o velho apresenta o garoto, sem qualquer emoção em seus olhos, posiciona-se.
Dobra os joelhos como em um Katá.  Gira o torso para a direita sem tirar os olhos do velho e une as palmas das mãos pela base.
Os sentidos do rapaz percebem que primeiro o som do vento silencia, depois para, bem como a vegetação. As árvores desvanecem-se. O chão desaparece e apenas a luz do luar é capaz de mostrar onde seu alvo está. Uma linha de luz desenha-se a partir do centro do peito de seu pai e vai ao seu encontro. E tudo em volta do rapaz começa a brilhar.
Uma bolha de luz o envolve, é tênue é verdade, mas impressionante. Então pontos luminosos começam a dançar em sua volta. De repente algo entre as mãos do garoto começa a brilhar. Ela começa a aumentar e desestabiliza a sua posição (quase perfeita).
“Muita energia pra pouca experiência”, é a conclusão do pai.
De repente a luz dobra de tamanho ao mesmo tempo em que a bolha de luz concentra-se nas mãos do garoto. Imediatamente executa o movimento e lança a bolha de energia.
Rápida e letal ela viaja toda a extensão que determina a distancia entre os dois oponentes de forma vertiginosa. Em um rasante cada vez mais baixo, arranca tufos de grama por onde passa até chocar-se no chão perto do velho. A explosão resultante é forte o suficiente para criar uma lufada de ar que obriga o velho proteger-se com o facão.
No chão onde havia a cruz agora existe um buraco fundo e ossos esmigalhados.
O velho olha para garoto ajoelhado a sua frente. A respiração do moleque está rápida e entrecortada, sua camisa empapada de suor e as mãos sangrando. Agora os olhos do garoto exibem uma obstinação feroz misturada com um orgulho surdo. Seu golpe com certeza fora impressionante, mas o deixou visivelmente incapacitado, afora que quase perdeu as mãos no processo. “Mesmo assim...”
_Se eu fosse você capricharia mais na mira e menos na força, por enquanto._ Diz o velho ao se virar e ir embora, deixando o garoto com sua sombra engolida pelas copas das árvores.

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Uma das antigas

Podem me chamar de pelego, pró SOPA ou o escabau.
A questão é que prefiro DVD original ao pirata. Por vários motivos

* Sou chato pacas, então primo muito pela qualidade
* minha net é do tipo " tartaruga maca", então baixar em HD esquece
* Simplesmente curto muito a minha dvdteca.
* Meu dvd é mala e sempre trava com dvd comprado na esquina
* a cidade onde moro as locadora simplesmente não alugam os originais

Por tudo isso eu costumo comprar DVD sempre original. Mas eu não compro lançamento não, até poque são caros ( dependendo do ponto de vista, visto que não ligo de pagar 50 conto num livro mas choro em pagar isso num bar) e eu prefiro ver o filme primeiro pra saber se eu vou gostar de revê-lo de novo (Senhor dos Anéis ta no topo da lista com 6 vezes já visto, e Como Treinar o seu Dragão com 5) para , aí sim, comprá-lo.

Assim eu sempre ataco as sessões de promoção, até no supermercado. E na sorte dou de cara algum achado ( como o box comemorativo do AKIRA por preço de banana) que valha a pena ter.
Em uma destas andanças no mundo dos esquecidos originais dei de cara com Batman: o cavaleiro de Gotham.
Essa animação de 2008 faz parte de uma série de animações da DC em comemoração aos seus 75 aninhos (depois falo dos outros).


Mas o que faz este filme tão diferente dos outros da série que mereceu este meu  post meio atrasado?
Fora a questão que esta animação é um anexo do Batman Begins e que o roteiro é dos mesmos produtores do Filme... bem... sei não...

A animação, como em Animatrix (que eu babo mó ovo por ele),  tem vários capítulos, porém são todos interligados. Em Batman Begins vemos o nascimento do herói, e no segundo filme o vemos já em ação. Nesta animação vemos o desenvolvimento dele. Bruce, apesar de tudo, é um ser humano, porém ele assumiu para si tarefas sobrehumanas, para dar conta do recado e se tornar mesmo Batman o cara teve que aprender a dominar coisas básicas.

O foco do filme ( ou o que fez Batman se consolidar como modelo de herói) só se torna claro no final. Só na segunda vez que assisti é que percebi o tamanho e a profundidade da trama. Não é intricada  de forma alguma, é simples até ( para a minha vergonha) e bem inteligente.
Mexe com o maior temor de todos os homens e deve ser vencido por alguem que deseja fazer o que ele faz.


Minha opinião pessoal? A-NI-MAL

Os estilos de desenho variam em cada capítulo. No primeiro temos um estilo mais "relaxado" e fluido de desenho, que se encaixa bem ao roteiro, já que os muleques descrevem o Batman como um mutante. Depois passamos para o estilo anime ( meu favorito). Tirando a cara de bebe bundão do Bruce as cenas são bem feitas, e graças a Deus o roteiro não tem o toque japonês, aquele em que tem frases deixadas no ar (odeio isso!!) e também sem aquele falatório todo pra explicar uma coisa idiota.
O estilo americano de desenho não aparece de cara, ele fica meio escondidinho, mas esta lá, se espera ver alguma animação do tipo Liga da Justiça, esqueça. O papo aqui é sério e não cabe gracinha nem coisas ricularmente impossíveis (bem... isso se a gente ignorar a cena em que o Batman desvia uma bala com um soco...).

Animação recomendadíssima pra fans de Comics!!!


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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Crônicas Vampíricas de Gardella


            O mundo dos vampiros é com certeza versátil, de tão versátil chega a ser ridículo. Todo mundo conhece o fenômeno Crepúsculo de Stephane Meyer (escritora odiada por este reles blogueiro).
           Desde as aterrorizantes fatos ocorridos na Transilvânia narrados por Bram Stoker o vampirismo teve várias facetas. Passou do terror para o humor, dando uma passada pela aventura. Van Helsing ganhou uma abordagem de caça-monstro no filme Van Helsing (2004).
        E na literatura?
         Claro não podia ser diferente. O nosso amigo Drácula aparece em várias delas, mas não tanto quanto o seu legado: a cultura vampiresca. Todos conhecem as características destes mortos-vivos, claro com variações. As principais são a aversão a luz, bebedores de sangue, tem super poderes e tem um fraco pela prata. Elas aparecem sem exceção em todos os livros que falam de vampiros.
E se a tudo isso inserirmos um caçador de vampiros de saias? Mais uma pitada de legado ancestral, uma dose de aventura e mais um bocado da vida excitante das noites londrinas (WTF?), sem contar com um romance arrebatador. Estamos falando das Crônicas Vampíricas de Gardella ( Colleen Gleason).

São cinco livros dos quais dois foram lançados no Brasil: O legado da caça vampiro (2010) Ergue-se a noite (2012).

O primeiro livro conta com a pacata e ignorante vida de Vitória Gardella, uma debutante que acaba de ser apresentada a sociedade inglesa e está pronta para se casar com um homem bonito e rico, que descobre que é a herdeira de um grande poder e responsabilidade: livrar o mundo da peste vampírica. Então ela tenta, ao mesmo tempo, ter uma vida normal (namorar, festejar e namorar de novo) enquanto mata vampiros.
É claro que não dá certo, e ainda por cima arruma um “affair” com um dono de buteco do mal. E ainda por cima tenta lutar com a vampira (sim é mulher mesmo, sabe como é né...) mais poderosa do mundo. Ela se dá bem no final, mas nem tanto.
Em ergue-se a noite as coisas ficam mais tórridas (pornográficas na verdade) e perigosas. Vitória se entrega ao seu afair cada vez mais (com cenas detalhada e picantemente mostradas) ao mesmo tempo que investiga uma seita que apoia os vampiros.
Ao ler o livro não deixei de notar como Vitória (ou a autora) adora um peito cabeludo, aposto que se ela desse de cara com o Toni Ramos ia ter um ataque.
Em si os livros não são de todo ruim. O primeiro peca pelo excesso de atenção ao casalzinho apaixonado e o segundo pelo excesso de sexualidade (chamando excessiva atenção para dos seios de mulheres durante todo o livro dá a impressão que a mulherada mostram-nos na primeira chance que tem). Nos dois livros, nossos amados e famigerados seres demoníacos ficam em segundo plano, menos no inicio ( que dá a desculpa do livro) e no final ( quando a bagaça tem que acabar senão o livro perde a graça).
Para um amante de vampiros crônicas vampirescas ganha nota 5, em consideração ao tema ser bem desenvolvido e até original no que se apresenta, pois se fosse ver pelo seu desenvolvimento merecia um pouco menos.
AAh! Meninas de 18 a 20 anos vão amar o livro. O resto pode até gostar, pelo menos os vampiros viram fumaça como sol, ao contrário de brilhar como ridicularmente já aconteceu...

Mas se quiser saber mais sobre os outros livros entre aqui e leia o resto (em inglês)

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sábado, 21 de janeiro de 2012

Zumbis: o livro dos mortos

Então, gostaram do novo visual? Esperem que ainda vem mais por aí!

      O assunto de hoje é sobre aqueles caras fedidos, apodrecidos, lentos, feios e que tem o mal hábito de morrer, voltar a ativa e ainda comer carne humana: Zumbis!!!
      Jamie Russel é um aficcionado por filmes de terror e escreveu "Zumbis:  o livro dos mortos" para as pessoas que curtem o gênero; e eu com certeza sou um deles.
      O livro é da editora Barba Negra. Os livros dela geralmete são cheios de desenhos, e Zumbis não foge disse. O livro é cheio de imagens de filmes e sua arte é sublime! Cheio de Zumbis decompostos, cérebros e carnificina.
     O conteúdo não perde em nada para a aparência, Jamie explica ao leitor toda a história zumbi no cinema. Mas não espere um simples bla bla bla de títulos sobre títulos com o seus enredos. O cara destrincha os filmes e oferece ao leitor a visão do cineasta, até mesmo nos filmes mais abomináveis do submundo do cinema, e mostra como o zumbi foi usado como alegoria para suas críticas.
    È inevitável falar de zumbis e deixar de falar de George A. Romero, então nosso autor trata dos filmes dele como um divisor de águas do cinema zumbi, e eu com certeza concordo com ele, mas o que mais surpreende é a análise de seus filmes, que com certeza nos deixa abismados, quando ele tira críticas sociais de uma cena onde um morto-vivo come um cara enquanto este luta pra sair das mordidas.
   Para quem curte a cultura zumbi este livro é definitivamente indispensável no seu acervo, e para quem não curte vale a pena dar uma olhada, vai que muda de ideia.
   No final os editores brasileiros, muito bem humorados, atualiza o leitor sobre produções brasileiras de cinema zumbi (até estou tentando achar uma cópia de "Capital dos mortos")  mais alguns detalhes que escaparam ao nosso querido autor. Além disso o livro tem um índice de quase todos os filmes em que o zumbi deu com a sua cara podre com uma pequena resenha acompanhando, e não espere elogios, se o filme for ruim de doer ele vai falar (ainda bem).
    Bem humorado, ilustrado e instrutivo, ótimas pedidas para uma leitura de domingo à noite antes de ir dormir!


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